- Harry não há nada para falar. - disse-lhe.
- Há sim.
- Deixou de haver quando pediste para nunca te esquecer e deixaste de me falar e principalmente quando disseste que estavas apaixonado por mim e no dia em que eu volto para Portugal arranjas nova namorada.
- Eu só queria deixar de sentir o que sentia por ti, mas por incrível que pareça, o sentimento só aumentou.
- Harry, cala-te a sério. Tens noção do que dizes só me magoa? Tens noção do que eu sofri quando vi aquelas coisas todas na Internet e quando as pessoas falam mal de mim porque te magoei mas pelo que vi não sofreste nada? Prometeste que me protegias e afinal foste tu que me magoaste. Não foste capaz de aparecer uma única vez no Skype enquanto falava com os rapazes e acho que era sempre a ti que eu queria ver.
- Desculpa. - disse-me ele triste.
- Desculpas não emendam os erros nem fazem as pessoas sentirem-se melhor.
- Não posso fazer mais nada, sei que fui um estúpido, que te magoei e isso tudo, mas agora não há nada que possa fazer. - disse-me aproximando-se de mim.
- Porque raio é que me apaixonei por ti...
- Não se escolhe por quem nos apaixonamos. - disse-me cada vez mais próximo, olhando-me olhos nos olhos e beijando-me.
No início deixei e correspondi mas depois percebi que aquilo não estava certo.
- Harry chega. - disse-lhe saindo do quarto a correr e ficando à porta. "Que ideia estúpida Carolina, tu nem conheces Lisboa como deve ser." pensei.
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